Nos dias de hoje, com tantas atividades e informações disponíveis, é muito comum pessoas viverem o problema da procrastinação, ou seja, de ter que adiar tarefas, ações, iniciativas, atitudes, deixando-as para depois.
Atrasar voluntariamente algo que, no fundo, sabemos ser importante, é procrastinação. E quando essa atitude se torna um hábito em nossas vidas, estamos diante de um sinal vermelho, que nos exige um exame de consciência.
Uma das razões da procrastinação é justificada pelo nosso cansaço físico e mental, diante de tantas tarefas, obrigações e pressões do cotidiano. No entanto, existem várias outras que, muitas vezes, nem nos damos conta.
Gosto da classificação simples e direta da psicóloga Camila Martiny, do Laboratório de Respiração e Pânico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que aponta três típicos perfis de procrastinador:
1) o otimista, que sempre acredita que terá tempo de fazer tudo e quando se dá conta de que não será possível, entra em desespero.
2) o impulsivo, que sempre coloca o prazer em primeiro lugar e deixa as atividades que considera não prazerosas para depois.
3) o perfeccionista, aquele que nunca considera o momento como ideal para fazer a tarefa, porque alega querer fazê-la com calma e da melhor maneira possível.
Quando não temos muito claro o nosso propósito de vida, estamos muito mais suscetíveis à procrastinação pois, desta forma, é muito difícil identificar com clareza o que é realmente importante para nós.
O cansaço, que anda junto com a procrastinação, pode ser combatido quando tomamos a decisão de criar uma rotina mais saudável, com intervalos regulares, na qual paramos, nem que seja por alguns minutos, para uma meditação, um lanche saudável, uma olhada para o céu, uma caminhada, qualquer atitude que nos energize, que preserve a nossa energia vital.
O planejamento da semana também é um grande auxiliador para eliminar a procrastinação, pois com planejamento evitamos distrações, como ficar vagando na Internet. Tratamentos com florais de Bach ou Florais do Sistema Joel Aleixo também podem ajudar muito, equilibrando emoções e atuando nas células viciadas que geram o comportamento procrastinador.
Para todos os perfis de procrastinadores, vale o ditado: “o ótimo é inimigo do bom”, pois é nas situações desafiantes e de dificuldades que nos superamos. Normalmente, a procrastinação vem acompanhada do medo: medo de falhar, medo de ser rejeitado, medo de ser abandonado, medo de desafiar a própria mente, entre tantos outros.
E então, agora, pare e pense: qual é a sua tendência de procrastinador ? Depois de você reconhecê-la, ficará muito mais fácil você tomar decisões de ação para combater esse mal.
Espero que descubra rápido e que seus dias sejam sempre repletos de muita ação, força de vontade e renovação.