Você ainda tem dúvida de que estamos todos conectados? Essa afirmação ainda lhe passa uma ideia mística ou dogmática? Na verdade, estamos sim todos conectados! E quem afirma são vários cientistas que, nos últimos 30 anos, andaram questionando paradigmas científicos e foram construindo experimentos para provar que somos um campo de energia que interfere em outros campos.
PEAR é a sigla para um projeto que existiu na Universidade de Princeton, EUA, por volta de 1970, com o objetivo de estudar desvios causados pela intenção humana em máquinas que geravam eventos aleatórios. Se você também gosta de compreender a fundo a ciência e suas novas perspectivas, eu sugiro a leitura do livro “O Campo – Em busca da força secreta do Universo”, escrito por Lynne Mc Taggart.
Embora eu tenha lido apenas trechos desse livro, fiquei entusiasmada em compartilhar no meu blog, porque ele dá pinceladas científicas que permitem um melhor entendimento sobre a validade das terapias energéticas, atualmente denominadas terapias complementares e integrativas.
Lynne é uma respeitada jornalista inglesa, que tornou-se porta-voz das práticas de medicina alternativa. Depois da leitura, garanto que você vai passar a ver a realidade de uma nova maneira, pois este livro apresenta vários estudos realizados por cientistas de universidades espalhadas pelo mundo, como Fritz Popp, Jacques Benveniste, entre muitos outros, que fundamentaram as aplicações dos princípios quânticos no ambiente celular. Só para estimular a sua curiosidade, selecionei alguns trechos do livro para compartilhar aqui no meu blog. Convido você a pensar nas novas descobertas da física quântica, que vem mudando os paradigmas da ciência. “O campo” conta a história dessa revolução que está se formando e que não tem mais volta.
O inconformismo é a semente da mudança
Tudo começou há mais ou menos 30 anos, com um pequeno grupo de cientistas espalhado pelo planeta, que não estava nada satisfeito em continuar lidando automaticamente com a física quântica, ou seja, dentro dos paradigmas convencionais da ciência, que nem os fenômenos anômalos considerava. Bem, agora estamos entrando no mundo sub-atômico.
Esses cientistas exigiam uma resposta mais adequada para muitas das grandes perguntas que haviam sido deixadas sem resposta. Eles prosseguiram com suas investigações e experiências a partir do ponto em que os pioneiros da física quântica haviam parado e começaram a fazer um exame mais profundo. Vários deles repensaram algumas equações que sempre haviam sido descartadas na física quântica. Essas equações correspondiam ao “campo de ponto zero”, um oceano de vibrações microscópicas no espaço entre as coisas. Eles perceberam que se o campo de ponto zero fosse incluído em nossa concepção da natureza mais fundamental da matéria, o suporte do Universo seria um agitado mar de energia, um vasto campo quântico. Se isso fosse verdade, tudo estaria interligado por algo como uma teia invisível.
Você ainda tem dúvida de que somos onda?
Pois esses cientistas também descobriram que somos formados pelo mesmo material básico. No nível mais fundamental, os seres vivos, inclusive os seres humanos, são pacotes de energia quântica que trocam constantemente informações com esse inexaurível mar de energia. Os seres vivos emitem uma radiação fraca, e esse é o aspecto mais crucial dos processos biológicos. As informações a respeito de todos os aspectos da vida, desde a comunicação celular até o vasto conjunto de controles do DNA, eram retransmitidas por meio de uma troca de informações no nível quântico. Até mesmo nossa mente, esse outro supostamente tão extrínseco às leis da matéria, opera de acordo com processos quânticos. O pensamento, o sentimento – todas as funções cognitivas superiores – estão relacionadas com as informações quânticas que pulsam simultaneamente pelo nosso cérebro e nosso corpo. A percepção humana ocorreu devido às interações entre as partículas subatômicas de nossos cérebros e o mar de energia quântica. Ressoamos, literalmente, com o nosso mundo.
Leis básicas da biologia e da física já foram desafiadas
As descobertas desses cientistas foram extraordinárias e heréticas, pois de uma só vez, desafiaram várias das leis mais básicas da biologia e da física. Talvez tenham descoberto nada menos do que a chave para todo o processamento e troca de informações em nosso mundo, da comunicação entre as células à maneira de ver o mundo como um todo. Eles sugeriram respostas para algumas das questões mais profundas da biologia, da morfologia humana e da consciência viva. Aqui, no suposto espaço “morto”, possivelmente residia a chave da própria vida.
Finalmente uma explicação sobre o que é o Espírito Santo !
Esses cientistas pioneiros e corajosos forneceram evidências de que todos estamos ligados uns aos outros na base do nosso ser. Demonstraram por meio de experiências científicas que talvez haja uma força vital circulando pelo Universo, algo que tem sido alternadamente chamado de consciência coletiva ou, como os teólogos o denominaram, de Espírito Santo.
Graças a esses cientistas, foi apresentada uma explicação plausível para todas as áreas em que a humanidade tem tido fé ao longo dos séculos sem, no entanto, conseguir obter nenhuma evidência confiável, ou uma justificativa adequada para a eficácia da medicina energética, para a força da oração e até para a vida após a morte. De certo modo, eles nos ofereceram uma ciência da religião. Ao contrário da visão de mundo de Newton ou Darwin, a perspectiva desses cientistas estimulou e continua estimulando a vida.
Não somos simples acidentes da natureza. Nossas mentes têm um poder que ainda desconhecemos.
As ideias desses cientistas puderam nos fortalecer com suas implicações de ordem e controle. Há um propósito e uma unidade em nosso mundo e no lugar que ocupamos nele, e temos uma influência considerável em tudo isso. O que fazemos e pensamos é importante. Na verdade, é fundamental para a criação do nosso mundo. Os seres humanos não estão mais separados uns dos outros, mesmo que desejem. Não há mais nós e eles, eu e você. Já não estamos mais na periferia do Universo, do lado de fora olhando para dentro. Podemos ocupar o nosso lugar legítimo, regressar ao centro do mundo, assumir a força da nossa mente. E a responsabilidade por ela também.
O preço que se paga por buscar a verdade
As ideias desses cientistas foram a substância da traição. Em muitos casos, eles tiveram que travar uma batalha defensiva contra um grupo dominante, obstinado e hostil. Essas investigações vêm acontecendo há trinta anos, em grande medida não reconhecidas ou refreadas, mas não por causa da qualidade do trabalho. Os cientistas, todos oriundos de instituições confiáveis como as universidades de Princeton e Stanford, as melhores instituições da França e da Alemanha, realizaram experiências impecáveis. Não obstante, tais experimentos atacaram vários princípios considerados sagrados e situados no âmago da ciência moderna. Eles não se encaixavam na visão científica predominante no mundo, no mundo encarado como uma máquina. Reconhecer essas novas ideias exigiria que nos livrássemos de grande parte do que a ciência moderna acredita e, em certo sentido, que começássemos do zero. A velha guarda nem quis ouvir falar dessas teorias, que não se encaixavam na visão de mundo delas e, portanto, estavam necessariamente erradas. Contudo, e felizmente, já é tarde demais. A revolução é irreversível.
Os cientistas que foram destacados em “O campo” são apenas alguns dos pioneiros, uma pequena representação de um movimento mais amplo. Graças a Deus, muitos outros estão vindo em seus rastros, desafiando, experimentando e modificando seus pontos de vista, envolvidos com o trabalho com o qual todos os verdadeiros exploradores se envolvem. Em vez de descartar essas informações como inadequadas segundo a visão científica do mundo, a ciência ortodoxa terá que começar a adaptar sua concepção de mundo para que ela se torne adequada. É chegada a hora de relegar Newton e Descartes aos seus devidos lugares, isto é, o de profetas de uma visão histórica hoje superada. A ciência só pode ser um processo que visa entender o nosso mundo e a nós mesmos, em vez de um conjunto fixo de regras eternas. E, com a introdução do novo, o velho quase sempre precisa ser descartado. “O campo” é a história dessa revolução que está se formando.