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Velhos problemas: um sinal de alerta!

Geralmente os problemas são encarados como algo objetivo a ser simplesmente combatido e eliminado, e de preferência, com uma receita ou fórmula.

Mesmo quando pensamos ter resolvido um problema, lá vem outro para substituí-lo, muitas vezes bem parecido com o anterior ou disfarçado de novo.  E assim vamos tocando a vida, acreditando que os velhos problemas são inevitáveis e no fundo, insolúveis.  Afinal, problemas fazem parte da vida…

Sim, problemas fazem parte da vida!  A questão é:  qual é a idade dos seus problemas?  Seus problemas são condizentes com a sua idade cronológica e com a sua atual fase de vida? Há coerência entre os seus problemas e a sua atual fase de vida?  Ou seus problemas estão ligados ao seu passado, a outras idades que você já viveu?

Basta uma certa experiência de vida e uma consciência um pouco ampliada, para constatarmos que:  a tática de simplesmente lutar contra os problemas não funciona.  Combater e lutar fortifica os problemas, o que inevitavelmente, leva a piorá-los. Pode também levar-nos ao conformismo, a um apego a ponto de acreditarmos que nossos problemas são a nossa vida!  E assim, presos aos velhos problemas, evitamos o novo e deixamos de viver a vida.  Vivemos no passado ou na preocupação com o futuro.

O convite deste post é:  você já refletiu sobre o papel que os problemas têm em sua vida? Você tem consciência da lógica que adota para descrever e administrar seus problemas? Você percebe o quanto seus problemas são velhos (se repetem constantemente)? Você percebe a atual função dos seus problemas?

Liberdade

Dentro do meu entendimento, com uma visão sistêmica, não basta combater problemas.  Precisamos primeiro identificar as suas verdadeiras origens.  Querer livrar-se de problemas apenas para eliminar a dor e o desconforto que nos causam é um grande autoengano. Trabalhar problemas de forma saudável requer vontade de encarar velhos problemas, curar-se deles e dar lugar a novos, que sejam coerentes com o que a vida nos oferece e com o que podemos oferecer à vida no momento presente.

Solucionamos problemas quando conseguimos avançar na vida.  Problemas só fazem sentido quando aprendemos com eles, quando olhamos para o futuro e seguimos em frente.  Ao aprendermos com os problemas antigos, inevitavelmente os enfraquecemos e nos permitimos entrar em novas fases, novos ciclos, que certamente trarão novos problemas, ligados aos nossos objetivos.  Novos problemas surgem quando já abrimo-nos quando já nos abrimos ao novo e vivemos novas fases e ciclos de nossas vidas, quando temos vida em nossa vida e damos vida ao que fazemos.  Novos problemas, dentro de uma consciência ampliada através dos aprendizados, trazem um novo sentido para a nossa vida e são superados em nome dos propósitos que nos guiam.  Mas, basta querer solucionar problemas só no nível consciente?  Não!

Quando temos coragem de compreender os problemas no nível consciente (seus sinais e sintomas, nossas percepções e interpretações sobre eles) e, principalmente, no nível inconsciente (o que é invisível no problema, o que está por trás do problema) é que somos capazes de lidar saudavelmente com eles. Pois é no inconsciente que reside a nossa verdadeira força.

Os seus problemas são antigos, se repetem em sua vida?  Se sim, certamente você é prisioneiro (a) deles, o que significa que você, inconscientemente, é prisioneiro principalmente dos seus traumas não resolvidos.  Em outras palavras, seus problemas que parecem atuais, na verdade, são problemas do passado que não puderam ser resolvidos através de adultos saudáveis (inclusive você).  E então, é impossível viver o seu presente porque você ainda está preso ao passado.  Problemas que se repetem são sinais de que estamos presos no passado:  presos a traumas, crenças, certezas, dinâmicas familiares e relacionamentos doentios, entre outras origens.

Para enfrentar problemas, temos que parar que nos afundar cada vez mais no buraco que cavamos (inconscientemente) por focar no problema e nas interpretações que fazemos dele e começar a aprender a construir a escada que nos permitirá sair desse buraco.  Assim, podemos entrar em contato com a verdadeira realidade e largar (sugestão para a palavra “abandonar” ou “deixar”) as realidades ilusórias que criamos a partir de medos, fugas ou esconderijos em relação aos nossos traumas. Enfrentar problemas implica em despertarmos para os equívocos das nossas interpretações e para novas óticas.

Reconhecer que problemas não são aquilo que o nosso rigor lógico, formado por educação e cultura, nos impõe já é um grande primeiro passo para solucioná-los, especialmente os velhos problemas.  E também é um grande ato de amor:  colocar amor onde existe medo, colocar confiança onde existe conformismo e justificativas inúteis, que vêm do consciente.  E não tenha dúvida:  se tivermos coragem, somos capazes de dar esse salto!

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Uma avaliação vibracional pode lhe ajudar a compreender o que está por trás dos seus problemas e lhe dar uma luz para novas possibilidades de atitude e ação (manter o plural com “atitudes “ações”) que lhe permitam escolher caminhos de soluções e auto cura de traumas para finalmente avançar em sua jornada de vida.

Leia também: A importância da mente e da consciência ampliada no processo de cura

e também: Terapia:  escolhendo a melhor para você

O desafio da cura

Há uma grande diferença entre ausência de sintomas e bem estar.  O bem estar é consequência do grau de integração entre corpo físico e corpos sutis.  A ausência de sintomas não necessariamente pressupõe bem estar.  Quando temos bem estar, há vida em nossa vida, vivemos a vida além da sobrevivência, com propósitos e com sentido e com verdadeira disposição para superar as nossas dificuldades.  Essas diferenças nos fazem refletir sobre o que pode ser a verdadeira cura.

É impossível ignorar a importância da espiritualidade e do nível de consciência quando falamos em saúde e bem estar.  Compreender a si mesmo, abrir-se para aprendizados e novas ideias, crescer psicologicamente e espiritualmente estão entre as questões-chave diretamente ligadas ao bem estar.  E também é fundamental considerar os efeitos da mente sobre o corpo, fatores psicológicos, reações emocionais às circunstâncias da vida (inclusive às doenças).  Até a medicina tradicional afirma que a mente e o corpo exercem grande influência um sobre o outro.  Assim, uma doença que está no físico produz stress emocional, tanto quanto perturbações emocionais afetam nocivamente o físico.

Sem uma visão holística, é impossível um tratamento genuíno, e é essa lacuna que as terapias integrativas e complementares preenchem, pois ainda é frequente, por várias razões,  médicos tradicionais não abordarem questões relevantes (além de sintomas físicos) com seus pacientes.

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Para irmos fundo na questão do bem estar, precisamos rever os nossos hábitos sobre como lidamos com as adversidades em nossa vida.  A maioria das pessoas adquire mecanismos de defesa e estratégicas de sobrevivência de uma forma muito passiva e aleatória, ou seja, limitam-se a repetir atitudes e comportamentos (muitas vezes herdados do sistema familiar e da sociedade), apenas reagindo para sair de situações difíceis.

Essa estado autômato do ser humano é um aspecto que faço questão de enfatizar, porque, em outras palavras, muitas vezes agimos apenas com base nos nossos hábitos, sem pensarmos o que verdadeiramente desejamos plantar e colher em nossas vidas.  Agimos no “piloto automático”,  não nos dando conta de que esse automatismo é fruto de questões mal resolvidas em nosso inconsciente.  Essas estratégias adaptativas ou de sobrevivência podem se manifestar através de impulsos, vícios, transtornos, entre outros.  Aprender novas estratégias para sobreviver e viver é fundamental para o nosso bem estar e para isso precisamos encarar o que se passa nas profundezas do nosso ser ou em nossa mente inconsciente.

Não é o médico ou o terapeuta que vai dizer para a pessoa qual deve ser a nova estratégia para viver sua vida e sim ela mesma, a partir de sua vontade de descobri-la.  Profissionais da saúde são facilitadores, e muitas vezes, até educadores nos processos de salvar vidas ou curar pessoas.

Curar-se é enveredar por um campo de diversos tipos de stresses biológicos tais como o stress psicológico, a deficiência nutricional, a sobrecarga alergênica, poluentes ambientais, superexaustão física, variação extrema de temperatura, contaminação microbiológica, contaminação por metais pesados, efeitos colaterais de medicamentos alopáticos, radiação de baixo nível, poluição eletromagnética, stress geopático, energias de pensamento negativo, entre outros.  Por isso, é importante lembrar que além do stress emocional e psicológico, existem muitos agentes estressantes que podem afetar nocivamente o campo bioenergético humano, produzindo reações físicas que levam aos estados de doença.

Muitas influências sutis promovem estados doentios.  Essas influências ocultas (muitas vezes negadas pela medicina tradicional e não identificadas em exames convencionais de laboratório) geram muito sofrimento e podem ser chamadas de miasmas, que são certos estados de energia que induzem a doenças e que são causados por perturbações sutis no biocampo humano.   Os miasmas também podem ser associados a bloqueios emocionais e enfermidades espirituais.

Como afirma o médico Richard Gerber, que escreveu há muitos anos atrás o livro Medicina Vibracional – Uma Medicina para o Futuro, “as condições miasmáticas deixam o organismo num estado energético de colapso potencial do sistema ou de suscetibilidade a doenças.  Os miasmas tendem a impedir o fluxo de força vital para dentro do sistema bioenergético humano e também facilitam a manifestação de muitos tipos diferentes de doenças.  Esses miasmas podem ser tratados com diversas formas de terapias vibracionais que restauram o equilíbrio energético com a força vital.”

Que neste momento de grandes aflições e reflexões, forçadas pela pandemia do Coronavirus, possamos, conscientemente, a cada dia, superar nossos bloqueios emocionais e psico-espirituais crônicos em nome de manifestar o nosso Eu Superior, seja através do nosso Ego, seja através do nosso espírito e assim, reconhecermos individualmente e coletivamente a nossa própria Divindade, que talvez seja a verdadeira cura.

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Padrão frequencial: fator-chave para o nosso bem estar

Além de energia, somos um conjunto de várias frequências, que podem ser medidas em Hz (Hertz).  O conjunto dessas frequências formam em cada indivíduo, uma frequência própria e única, como se fosse uma “assinatura vibracional ”.  Somos únicos em nossos organismos, em nossos corpos, tanto físicos quanto sutis. Dependendo da sua frequência vibracional, uma pessoa terá mais ou menos saúde física, emocional, mental e espiritual.

Nossa frequência é afetada o tempo todo por vários fatores, inclusive, pelo ambiente externo.  Uma pessoa com frequência inferior a 62HZ, terá a sua saúde inevitavelmente comprometida. As consequências na baixa da frequência são muito variadas e, dependendo da queda, graves, como por exemplo o câncer, que começa numa frequência abaixo de 42Hz.

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Em resumo, estados/padrões da pessoa como um todo somados ao ambiente onde ela está inserida resulta no seu padrão frequencial.

As terapias frequenciais/vibracionais são terapias complementares que contribuem significativamente para o reequilíbrio desses complexos sistemas frequenciais em nossos corpos.  Entre elas estão as terapias florais, frequenciais e a radiestesia/radiônica, com as quais trabalho.  Podemos afirmar que, terapias vibracionais, são como uma linguagem que atua em nossas células, capaz de abrange-las e tratá-las em múltiplos aspectos.

Uma das grandes vantagens em se realizar uma terapia vibracional é que ela pode ser associada a outros tratamentos, tanto a medicações alopáticas convencionais quanto a outras terapias integrativas complementares.

É importante compreender que quando uma pessoa passa por um tratamento vibracional, o processo de auto-cura se dá não através de bioquímica e sim por ação biofísica, que significa via campo informacional.

Através de bioinformações, que mexem no campo eletro-magnético-informacional da pessoa, ocorrem como se fossem induções para um reequilíbrio energético de células, sistemas, órgãos, além de um acesso às informações que estão em nosso inconsciente, para limpar padrões desequilibrantes e ativar bioinformações equilibrantes.  Os padrões desequilibrantes e seus efeitos podem estar tanto no corpo físico quanto em outros corpos sutis (emocional, mental, duplo etérico e espiritual).

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Essa mudança no campo é possível porque nossas células têm sua própria capacidade informativa, ou seja, se ativadas através das bioinformações, não ficam dependentes somente de elementos bioquímicos para sua transformação.

Assim, a biofísica tem um papel fundamental na saúde humana, pois esses elementos biofísicos são como informações que põe VIDA na vida das células, indicando novos caminhos para se regenerarem, além de neutralizar padrões físicos, emocionais e mentais nocivos à pessoa.

Leia também: A revolução da nova ciência,

Os princípios dos tratamentos à distância

Querer é poder ? Mais reflexões sobre radiônica

O confinamento e a solidão

A experiência única que estamos passando através do isolamento social desencadeado pela pandemia do coronavírus nos obriga a abrir mão de vários hábitos, entre eles o de conviver com outras pessoas ou, pelo menos, de estar rodeado delas.  Nesta situação, surgem vários sentimentos, entre eles o de solidão.  No entanto, a solidão pode ser percebida tanto de forma negativa (escassez, vazio, carência)  quanto de forma positiva, como circunstância favorável pela oportunidade de pleno contato consigo mesmo.

Interessante que, quando estamos com outras pessoas, sempre há conflitos de várias naturezas, sejam eles aparentes ou ocultos.  Será que esses conflitos são menores do que os conflitos internos, que somos obrigados a encarar quando estamos isolados?  Tenho refletido sobre o porquê do contato com nós mesmos talvez ser mais difícil do que o contato com outras pessoas.  O que torna tão angustiante o estar isolado?

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No meu entendimento, o isolamento pelo qual estamos passando é o efeito de alguma Lei Universal para ficarmos com nós mesmos em um nível de contato mais íntimo, que envolve a nossa alma, com o objetivo de revermos a nossa vida.  Mesmo vivenciando o isolamento social em família ou junto com outras pessoas, somos convidados a compreender melhor toda a complexidade que envolve as relações familiares, incluindo conflitos, desarmonias, incompatibilidades, emaranhamentos, entre outros.  Pois só através de um contato maior com nós mesmos é que poderemos aceitar, compreender e então solucionar esses conflitos de relacionamento, primeiro dentro e depois, fora de nós.

Encarar a complexidade do relacionamento consigo próprio talvez seja mais insuportável do que encarar a complexidade dos relacionamentos com outras pessoas, porque, a forma como eu me relaciono comigo mesma tem influência direta na forma como eu me relaciono com outras pessoas.  E enfrentar a pandemia global do Covid19 nos impõe uma postura de, no mínimo, refletir.  Refletir sobre como anda a nossa vida, os nossos relacionamentos e o que verdadeiramente queremos fazer da nossa vida, inclusive nos autorresponsabilizando por ela.

Acredito que esta oportunidade é única:  cada ser humano na Terra refletir sobre a sua própria vida.  Porque, só encarando a nós mesmos, teremos condições de nos preparar para ações coletivas e, inclusive,  enfrentar as consequências inevitáveis deste acontecimento planetário, que marcará a história da humanidade.

amor ao planeta

O que faremos individualmente e coletivamente para renovarmos nossas crenças, mudar hábitos, enfrentar todas as crises e mudanças que estão por vir, após a pandemia.  Como, depois deste confinamento, vamos olhar e lidar com a ansiedade, perversidade e voracidade que permeiam todo o sistema local e global?  Como encarar as inevitáveis diferenças entre as pessoas e suas interpretações dos fatos, localmente e globalmente? Será possível enxergar o todo sem enxergarmos primeiro o que há dentro de nós mesmos? Como nos tornarmos emergencialmente criativos e livres pensadores se fomos moldados para vivermos vidas autômatas, em função de um sistema pré-formatado? Difícil, no entanto, acredito eu, possível.

O fato de estarmos isolados socialmente não significa estarmos sós. A solidão, em essência, não existe pois sempre há uma egrégora espiritual que nos acompanha, nos guia, na medida em que nos preparamos para nos conectarmos com ela através do trabalho interior e da constatação de que o invisível é mais poderoso do que o visível e de que a nossa vida aqui na Terra é parte de uma jornada maior.

Aproveitemos este momento difícil para avançarmos na nossa capacidade de pensar, refletir, intuir, sentir, perceber…. e assim, encontrar respostas genuínas e não fabricadas pelo sistema comunicacional que impera na sociedade.  Vamos nos comunicar de forma apolítica e universalista, vamos nos solidarizar com nós mesmos e com os outros.  Talvez esta crise seja uma grande e única oportunidade de assumirmos o início de uma mudança completa nos rumos da consciência humana.

Leia também: Medo e a crise do coronavírus

Medo e a crise do coronavírus

Decidi escrever este post considerando tudo que venho experimentando e observando em mim e à minha volta nesses tempos de coronavírus.  Entendo que refletir sobre o tema “medo” tornou-se providencial, pois em maior ou menor grau, todos nós estamos nos deparando com os medos que surgem entre encarar a crise que vivemos e a persistência que precisamos ter para atingir as metas de superar uma epidemia.

Imagino que todos que estiverem lendo este texto vão concordar que vêm recebendo um excesso de informações e interpretações sobre tudo que envolve o coronavírus e que, muitas vezes, sentem-se confusos e cheios de dúvidas.  Todas essas mensagens contem sistemas lógicos para anunciar que aquilo que está sendo apresentado é a verdade absoluta.  E é aí que mora o perigo, porque tudo que acreditamos de verdade, converte-se em realidade.

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Quando nos deparamos com essas informações, a questão é o quanto cremos em seu conteúdo.  Porque o crer é o que nos empodera, ou seja, o fato de eu acreditar em algo torna aquele algo possível, pelo menos para mim e, consequentemente, vou criar aquela realidade específica, que acreditei como possível.  No entanto, o acreditar é diferente do objeto da crença:  uma coisa é eu acreditar em algo.  Outra coisa é o que, desse algo que eu acredito, irá tornar-se realidade.

Como afirma o filósofo, psicanalista clínico e pesquisador da mente humana, Prof. Juan Ribaut “crer não é simplesmente dizer que acreditamos.  Quantas e quantas coisas dizemos que acreditamos, porém só acreditamos intelectualmente, mas o subconsciente não acredita. ”

E o que tem a ver o medo com ACREDITAR?  Tudo que acreditamos pode ou não alimentar os nossos medos.  Só que há um detalhe relevante, que em geral é ignorado:  o medo que não devemos alimentar é, principalmente, o medo que está em nosso subconsciente, pois é esse medo que tem a força, são as crenças subconscientes as que realmente nos fazem agir.  Por isso, não basta acreditarmos (só conscientemente) que vamos superar uma crise como a que estamos passando.  É necessário que o nosso “crer consciente” esteja ligado ao nosso “crer subconsciente”, pois é ele que tem o poder de criar, de se comunicar com a essência, para que aquilo que desejamos tenha a força de acontecer, de se concretizar.  Pois, como afirma o Prof. Juan Ribaut, estamos em um “mundo com Leis”, Leis Divinas que se manifestam na prática através da “essência que está por trás de tudo” em nossas vidas.  Quando creio (inconscientemente) em algo, esse algo se torna realidade, pois me conecto ou “informo” a energia primordial, que comanda essas Leis Divinas.

E como mudar esse estado de medo inconsciente?  Mudando os objetos de nossas crenças, pois os objetos das nossas crenças têm ligação direta com aquilo que podemos escolher.  Exemplo:  em vez de combater o que não queremos, escolher visar objetivos específicos ligados aquilo que queremos.  Exemplos:  a paz individual, a paz mundial, o fim do medo do coronavírus, que a Luz guie as decisões dos nossos governantes, o restabelecimento e a tranquilidade em todas as nações, sintonizar-se e divulgar somente informações confiáveis e saudáveis.  Não se trata de negar fatos, e sim, de aceitá-los para então escolhermos o que vamos fazer com eles visando criar as novas realidades que desejamos através de atitudes e comportamentos que focam nossos objetivos claros e concretos.  Lembre-se: “aquilo que conseguimos acreditar, conseguimos criar”.  Essa é uma Lei Universal, sob a qual o nosso subconsciente trabalha quando temos um objetivo claro que funciona como um motivador fundamental da vida.  Ter o interesse de MUDAR já é um grande passo para que nossas vidas sejam diferentes e assim, possamos influenciar nos fatos através da nossa capacidade de criar realidades.

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Então, diante do medo nessa crise do coronavírus, que desenvolvamos a nossa capacidade de unir nosso consciente e inconsciente, através de objetivos claros e motivação ardente para a mudança.  Não basta racionalizações, é preciso que nos motivemos a encontrar (dentro de nós) um sentido para essa crise que estamos vivenciando.  Só assim estaremos verdadeiramente motivados a mudar os objetos das nossas crenças, e assim, mudar esse estado de medo inconsciente, que age solto, sem a consciência o conduzindo eficazmente.

Desejo que esta breve reflexão sirva de estímulo para lhe encorajar a ver, com novos olhos, a situação que estamos vivendo, inclusive como oportunidade de ampliarmos a nossa capacidade de nos cuidarmos individualmente e coletivamente e vivermos nossas vidas mais como seres humanos livres e menos como seres autômatos, acorrentados a hábitos, lógicas e rituais que só retroalimentam medos e crenças nocivas inconscientes.

Fontes de Pesquisa:

  • Radiônica a Ciência do Futuro – Juan Ribaut – Editora Alfabeto.
  • Energia Mental – A Imaginação, um mundo além da razão – Juan Ribaut – Editora Roka.

 

Missão e Dinheiro:  uma compreensão necessária!

Missão não tem a ver com dinheiro.  Mas, o dinheiro tem a ver com a nossa missão! “Como assim?”, você pode se perguntar. Por isso, vou abordar esse tema usando o meu próprio exemplo.

Há dez anos, iniciei uma nova carreira na área da saúde, como profissional liberal, para a qual me dedico e ganho dinheiro com ela, assim como ocorreu com outras carreiras que vivenciei.  No entanto, esta é diferente porque está 100% alinhada com a minha missão.  Como descobri isso?  Quando me dei conta de que o que faço hoje eu faria mesmo de graça.

Dinheiro é maravilhoso quando é decorrente de um movimento que fazemos em nossas vidas em prol daquilo para o qual damos valor.  Um valor que vem de dentro, das entranhas, do coração, muitas vezes, intuitivamente, inconscientemente….

O dinheiro é fatal quando atribuímos a ele apenas o seu caráter físico, monetário, macroeconômico.  Quando uma pessoa diz que a terapia que ofereço “é cara”, eu a convido a refletir:  quanto custa uma terapia é uma coisa.  Quanto vale uma terapia é outra coisa.

A nossa missão de vida se expressa, consciente ou inconscientemente, independente da nossa situação financeira.  No entanto, a nossa situação financeira tem muito a ver com a nossa missão de vida, porque está diretamente ligada ao compromisso que temos com nós mesmos, com o nosso desenvolvimento pessoal, com a nossa libertação de amarras e condicionamentos sociais.

Dinheiro nenhum sustenta uma missão,  porque o dinheiro não paga tudo o que envolve a ação de uma pessoa para realizar sua missão, tais como, coragem, entusiasmo, lucidez, alegria, paz de espírito, libertação do medo e paz interior.

O dinheiro em si não é a causa de uma missão, é a consequência! Para chegar no estágio que estou da minha atual carreira como Coach, Mentora e Terapeuta Holística, sim, eu investi dinheiro.

Este dinheiro representa a construção da realidade que vislumbrei, num processo que envolveu o meu consciente e o inconsciente, nem sempre alinhados, porém, determinados a me manter firme no meu propósito de evolução pessoal.

A dedicação à nossa missão não tem nada a ver com dinheiro.  Dedicação é consequência de entusiasmo com algo.  Quanto vale uma vida de autorrealização?  Haveria como medir isso em valores monetários?  O sentido e o entusiasmo com que fazemos algo não pode ser medido por meio apenas de cifras financeiras.  Exemplo:  se agora eu não tenho dinheiro para fazer uma formação que considero muito valorosa para mim,  não hesito em fazer um empréstimo e acredito que serei capaz de quitá-lo com o dinheiro que vou ganhar ou que uma quantia extra de dinheiro entrará na minha conta para reequilibrar o meu fluxo de caixa.

O dinheiro, quando percebido com uma visão mais ampla, deixa de ser somente moedas, papéis e cifras: ele passa a ser encarado como um campo energético informacional com o qual estamos ou não em ressonância.

Então, você pode me questionar:  como conseguir algo sem dinheiro? E eu respondo:  existe algo que vem antes do dinheiro que precisamos para comprar algo que valorizamos.  Esse algo tem a ver com a forma como estamos em ressonância com tudo que envolve dinheiro e prosperidade.  E então, inevitavelmente, vamos entrar na questão das nossas crenças (conscientes e inconscientes) a respeito do que é autorrealização, viver, sobreviver, ganhar e usar o dinheiro que ganhamos.  Crenças essas, na sua grande maioria, são introjetadas em nosso inconsciente, desde a infância e das quais precisamos nos libertar para começarmos a entrar na verdadeira abundância que a vida nos oferece, inclusive financeira.

A forma como escolhemos e pagamos o preço das nossas escolhas nos trazem muitas dicas sobre o lugar que o dinheiro ocupa em nossas vidas.  O grau de entusiasmo que temos com o nosso trabalho e com o dinheiro também.

Entusiasmar-se com o que se faz e com o que se conquista (inclusive o dinheiro) não tem a ver com aprovações externas.  Tem a ver com o que sentimos dentro de nós, fazendo o que fazemos e o que sentimos com o dinheiro que ganhamos.  O entusiasmo vem do espírito, não da mente.

O dinheiro é um instrumento que precisamos aprender a usar em nossas vidas, independentemente da situação econômica na qual nos encontramos.  Até para transformar uma crise econômica, precisamos rever nosso olhar sobre a forma como vemos e lidamos com dinheiro (microeconomia), nossa visão sobre dinheiro e o lugar que ele ocupa em nossas vidas.

Oportunidades batem em nossa porta o tempo todo. Situações nos permitem criar oportunidades. A questão é se a nossa visão de vida, nossa dimensão de consciência nos permite constatar essas oportunidades.  Descobrir nossa missão é tão fundamental quanto descobrirmos a razão da nossa vida e o porquê da nossa situação financeira estar do jeito que está.

Para sabermos discernir entre o que é o dinheiro e o que é a nossa missão, precisamos ter visão.  Dinheiro e missão andam juntos!  Acredito que este post pode lhe estimular a mergulhar nesta questão.

 

A coisa mais cara do mundo…

Já parou para pensar no que pode existir de mais caro no mundo?  Pensou mesmo?

Creio que a grande maioria das pessoas ainda não parou para fazer essa reflexão ou, se a fez, automaticamente considerou o que pode existir de mais caro, materialmente falando, algo “aspiracional”, “para poucos”…

A “coisa” a que vou me referir neste post é a nossa energia pessoal.  Esta, com certeza, é o que temos de mais caro, mais precioso.  Estranhou a resposta?  Vamos refletir juntos:

O que você faz sem energia?  NADA!  Você pode até sobreviver no seu corpo físico, o que não significa que a sua energia pessoal esteja em sua plenitude, permitindo que usufrua as experiências que a vida lhe oferece.

Nós não somos somente um corpo em estado de matéria. Temos vários corpos energéticos que, se não estão harmonizados com o nosso corpo físico, certamente adoeceremos e, assim,  a nossa qualidade de vida, ou seja, a nossa vida fica comprometida.

Todos os dias, pelo menos ao dormir, precisamos repor, minimamente, a nossa energia gasta.  Repor energia seria simples se o nosso sono fosse bem reparador; e se soubéssemos, quando estamos acordados,  a repor a energia que perdemos.  Em outras palavras:  não é fácil repor energia!

Para nos mantermos equilibrados, temos que aprender a dosar a energia que doamos às atividades, às pessoas etc.

Se não aprendermos a direcionar a nossa energia para aquilo que faz sentido em nossas vidas, podemos até obter coisas materiais bem caras, porém, certamente, não teremos uma vida rica em experiências, realizações, satisfações e nem conseguiremos tirar bom proveito do dinheiro que ganhamos.

Está desperdiçando energia?

O que acontece a uma pessoa que cuida de todo mundo e não cuida de si mesma?  Será que a sua energia está sendo desperdiçada ou preservada ?

Já observou o que acontece com a sua energia dependendo das notícias nos veículos de comunicação e redes sociais que você acompanha todos os dias?  Ou mesmo com as notícias que você posta sobre a sua vida nas mídias?

Já se deu conta dos “ladrões de energia” em sua vida?  Exemplos:  pessoas, lugares, seus hábitos, crenças, pensamentos, redes sociais, entre outros.

E agora, está convencido(a) de que a sua energia vital é o que você tem de mais caro em sua vida? Você já percebeu como é por meio desta “bateria”, desta central energética que você pode experimentar coisas novas, vivenciar com plenitude a sua vida? Comece a cuidar ou cuide mais ainda dessa sua grande riqueza! 

Apresento uma sugestão de exercício simples, para  que este post não fique só na teoria:  pare alguns minutos o que estiver fazendo; pegue uma folha de papel e faça um levantamento das várias situações que vivenciou (rotineiras ou extraordinárias) nos últimos 7 dias (com pessoas, situações, atividades, rotinas, lugares, tarefas, hábitos, etc).; em seguida, de 1 a 3, onde 1 é pouco energizado (a) e 3 é muito energizado(a), dê uma nota a respeito de como se sentiu ao final de cada acontecimento.  Você já obterá uma boa amostra do quanto você realmente valoriza o que há de mais caro em sua vida:  a sua energia vital!

E não espere o Réveillon chegar para fazer um plano a fim de escolher como você quer receber e doar energia.  Essa decisão, certamente, vai lhe poupar de muitos gastos desnecessários, inclusive, financeiros.

Autodesenvolvimento:  você reconhece o seu?

Este post é para as pessoas que já estão se trabalhando interiormente e que, muitas vezes, se perguntam:  o que realmente conquistei por meio de todo o investimento que fiz no meu trabalho interior?  O que estou de fato conseguindo realizar e transformar em minha vida com a ajuda de terapias?    

Muitas vezes, depois de um longo processo de autodescoberta, nos deparamos com situações que nos levam a estas perguntas, que fazemos para nós mesmos.  É nessa hora que precisamos ficar atentos à forma como avaliamos o nosso autodesenvolvimento, porque existem muitas armadilhas sutis que dificultam nosso discernimento para constatarmos e reconhecermos os avanços que, de fato, fizemos. Estas armadilhas, em geral, estão ligadas a um pensamento automático e muito genérico.  Cuidado!

A vida é feita de ciclos, assim como as estações do ano, as fases da lua, o ciclo da água. As experiências que acumulamos são oportunidades para absorvermos o que delas é útil para a ampliação da nossa percepção da vida. Reconhecer e assumir o que levamos dessas experiências é essencial para descobrirmos o quanto estamos construindo propósitos para as nossas vidas.  Na minha visão, esse reconhecimento não se dá por um raciocínio simplista, do tipo “estou mais ou menos feliz” e, sim, por meio de uma reflexão que nos leve a constatar o quanto a nossa vida está significativa, o quanto vemos e sentimos sentido na nossa vida, ou seja, o quanto nos sentimos capazes  de aprender, estudar, ensinar, criar, realizar.  Não importa a idade cronológica!

Para mim, sentir-se mais ou menos feliz é como a variedade de temperos que temos disponíveis na culinária.  Na minha visão, a questão central da “felicidade” é o quanto eu sou capaz de dar sentido para minha vida, para a minha existência, aceitando as circunstâncias externas e me expressando, principalmente, dentro de mim mesma, do meu mundo interior, apesar da vida ser incontrolável, imprevisível e não oferecer todas as alegrias que eu gostaria de ter.  Felicidade é consequência de como eu lido com a vida como ela é e não como eu gostaria que ela fosse.  Conformismo? Não!  Aceitação? Sim!

Sei que “felicidade” é um assunto polêmico, porque cada indivíduo adota uma concepção, dentro do seu universo interior, do que seja felicidade.  No entanto, vejo como um desperdício de energia e tempo buscar transformar meras idealizações em supostas “felicidades”, porque há uma tendência, imediatista, de não se avaliar, criteriosamente, o que está por trás da “felicidade” tão almejada.  Sabe aquelas frases: “Ah, o dia em que eu tiver isso, serei feliz.  O dia em que eu conquistar aquilo, serei mais feliz.  Se eu não tivesse perdido tal coisa ou tal pessoa, estaria feliz. Eu era feliz e não sabia…” ?!

Identificar o nosso “grau de felicidade” está ligado a vários aspectos, entre eles as questões básicas de qualidade de vida, saúde, recursos para a sobrevivência.  No entanto, só por meio de uma avaliação mais profunda é que podemos acessar a complexidade da nossa própria vida e os recursos de que dispomos para lidar com ela, recursos esses que, na maioria das vezes, desconhecemos.  Começando sobre como vivemos o nosso presente com o que temos e somos.

Entendo que essa avaliação criteriosa do nosso autodesenvolvimento nos permite manter o entusiasmo pela vida com projetos de vida.  Coisa só para jovens?  Não!  Mesmo que não consigamos realizá-los do jeito que idealizamos, os projetos significativos de vida são fundamentais para uma boa existência, vivência.  Mesmo porque, somos cíclicos junto com a vida, o que nos leva a mudar, nos transformar o tempo todo.  A própria vida nos conduz a essas mudanças e transformações.

Nem sempre é simples reconhecermos o nosso autodesenvolvimento.  É preciso coragem (uma vontade real, que vem do coração, da alma) para avaliarmos, o tempo todo, com honestidade, nós mesmos e a nossa vida, descobrir quem somos e como estamos. No entanto, os efeitos dessa avaliação são sempre benéficos, porque nos fazem constatar, pelo menos, o quanto aprendemos, mais um pouco, a viver.  O que, por si só, já é um grande avanço! 

 

 

 

 

Terapia:  até quando?

Felizmente, contamos, atualmente, com inúmeros tipos de terapias, entre elas as terapias integrativas complementares, que servem para contribuir, de forma sistêmica, com o processo de acessar caminhos de cura ou prevenção de doenças.  Antes de entrar no tema, é preciso lembrar que a palavra terapia vem do grego, “therapeia”, que significa “o ato de curar”, de “restabelecer”.

Pela minha experiência, as pessoas em geral procuram terapias quando estão passando por uma fase muito difícil da vida, seja no aspecto da saúde física como também em outros aspectos ligados aos corpos emocional, mental e espiritual.  Há quem procure terapias para mergulhar mais fundo em seu processo de autoconhecimento.  Existem pessoas, inclusive, com fantasias sobre terapias e terapeutas, a ponto de acreditarem que exista o profissional “ideal”, que “sabe tudo” e que vai resolver todas as suas dores e angústias.

Independente das motivações que levam alguém a procurar por terapias, cabe refletir sobre a questão da duração dessas terapias, pois é frequente a preocupação da pessoa em saber em quanto tempo ela terá os resultados que espera ter (que não necessariamente representam o que ela precisa, prioritariamente, obter de benefícios com a terapia).

A reflexão básica que lhe convido a fazer é:  por que terapias deveriam ter um tempo determinado para acontecer se a própria vida é dinâmica, impermanente e imprevisível? Como determinar um prazo para uma terapia, considerando que cada pessoa é um ser único, um campo único, que se modifica o tempo todo em função de vários fatores, entre eles, genética, epigenética, terreno biológico? Cada pessoa tem a sua própria e única situação em relação, por exemplo, aos receptores celulares, à sua forma de metabolização e de desintoxicação. Cada ser é um universo único!  Estes fatores já são suficientes para flexibilizar qualquer posição rígida quanto à duração e resultados de  qualquer terapia.

Em minha visão (inter e multidisciplinar), os resultados são obtidos por meio de várias atitudes, ações e intervenções que, atuando, em conjunto, no campo da pessoa, trazem resultados benéficos à sua saúde como um todo.  Não é tão simples isolar a “causa” de uma cura ou melhora, nem querer determinar qual é a “melhor” terapia ou terapeuta, embora essa tendência ainda seja frequente. O melhor será sempre o avanço da pessoa em sua jornada de autocura!

Por exemplo:  sentir-se acolhido, compreendido faz parte de um processo terapêutico. O vínculo entre terapeuta e cliente sempre existe em algum nível, o que não significa que tenha que perdurar pelo tempo que a terapia deva durar.  Em outras palavras, o cliente pode sentir a necessidade de mudar de terapeuta, o que não significa que deva parar com a terapia.

Outro exemplo:  a ética, a experiência, as técnicas adotadas pelo terapeuta são essenciais para o êxito da terapia, no entanto, o cliente também precisa estar aberto a fazer a sua parte, buscando compreender e colaborar com o processo terapêutico.  O terapeuta também precisa ter conhecimentos, experiência e sensibilidade para perceber quando é necessário orientar e, até mesmo, encaminhar o seu cliente para outro profissional, em função de um enriquecimento necessário ao processo terapêutico.

O tempo de terapia não vai determinar a melhora de um quadro ou a evolução de uma pessoa.  Tudo depende do ser humano e de como o seu campo se comporta com a terapia, se há ressonância entre a pessoa e a terapia/terapeuta.  Mesmo porque, as coisas não acontecem de forma igual para todos.  Os efeitos de uma terapia dependem do ponto em que a pessoa está e para onde ela quer, de verdade, chegar.

O poder da terapia não está só no terapeuta, mas acima de tudo, na vontade genuína do cliente de se curar ou criar novas realidades para a sua vida, revogando a sua própria avaliação sobre a sua dor, angústia ou doença.  Curar requer amar a verdade, que muitas vezes confronta o cliente, levando-o a desistir da terapia ou do terapeuta.

No meu entendimento as terapias representam o aprendizado contínuo de cuidar de nós mesmos, contando com a ajuda dos profissionais da saúde que adotam uma visão holística, sistêmica do ser humano.  A necessidade de terapia é constante na medida em que sempre há algo a ser reequilibrado em nossa vida.

Terapia ativa o corpo de luz, recobra, limpa, ressignifica memórias que estão no próprio DNA da pessoa, acima das questões perceptíveis através dos seus cinco sentidos, envolve o que é Divino no indivíduo, ou seja, a sua espiritualidade, a sua família espiritual.  Por exemplo:  se uma pessoa está apegada à sua doença e não tem interesse em compreender as origens dessa doença, não dá para esperar que ela entre em processos de cura enquanto ela não enxergar sentido em ativar a sua real vontade de cura.

Sim, terapias, para mim, tem a ver com buscar a verdade sobre nós mesmos.  Verdade essa que ilumina, mesmo quando nos confronta.  Assim, ouso afirmar que terapias são para toda a vida!

Espiritualidade:  nosso coração em compasso  

Fazemos parte do Universo.  Só por este motivo, a espiritualidade é a base da nossa existência.  Somos espíritos vivendo uma experiência humana e, muitas vezes, com a vida atribulada que levamos, nos esquecemos disso.

Para mim, espiritualidade é, majoritariamente, trabalho interior que envolve experiências, vivências e não teorias, dogmas, doutrinas e filosofias.  Constatar e vivenciar todos os aspectos da nossa existência humana é exercer a nossa espiritualidade.  

Com a enxurrada de estímulos e informações que recebemos diariamente, um dos nossos maiores desafios, que pode ser considerado um desafio espiritual, é aprendermos, através de vivências, a direcionar convenientemente nossas percepções, sensações e atenção para a coisa certa, no momento certo. 

As sensações e percepções são atributos do espírito.  Como afirma Francisco do Espírito Santo Neto, no livro As Dores da Alma, “quanto maior o estado de consciência do indivíduo, maior será sua capacidade de perceber a vida, que não se limita apenas aos fragmentos da realidade, mas, sim, à realidade plena”.   

É entrando em contato com nós mesmos que podemos exercer a nossa espiritualidade, pois a partir desse contato, é que temos melhores condições de interagir com o mundo externo que nos rodeia:  pessoas, situações e todos os acontecimentos, criados pelas nossas consciências individuais e coletivas.  A partir desse contato com o nosso mundo interno é que podemos perceber, sentir as dimensões de realidade.

As emoções de medo e as dependências emocionais são grandes obstáculos para exercermos a nossa espiritualidade.  Dependências emocionais como a de ser aprovado, admirado, reconhecido e amado são, na minha visão, as que mais atrapalham o exercício da nossa espiritualidade, porque sobrecarregam as energias dos nossos chakras cardíaco e do plexo solar, provocando um vazio constante, um descompasso em nosso coração. 

Assim, viver a nossa espiritualidade requer o despertar dos nossos condicionamentos e certezas, descobrirmos quem somos e colocarmos as nossas vidas a serviço da LUZ.

Transcender as nossas emoções passageiras para reconhecermos o que verdadeiramente sentimos sobre nós mesmos e sobre o sentido da nossa vida.  E então, com a nossa Luz sempre fortalecida, servimos ao mundo não como compensação para culpas e angústias e, sim, como seres interconectados por uma força maior.

Assim, temos que ter cuidado com as nossas “verdades” para praticarmos a espiritualidade,  pois elas nos iludem, dando a sensação de “segurança”, uma falsa segurança que apenas nos aprisiona no nosso mental automático, impedindo-nos de pensar e agir verdadeiramente, com espontaneidade, porque nos leva a ir de acordo com o clima de temor que nos envolve todos os dias. 

Nosso centro é o nosso espírito, a nossa alma, a nossa essência divina por meio da qual testemunhamos tudo o que ocorre dentro e fora de nós.  Praticar a espiritualidade é dar espaço a essa essência, para que possamos acessar o tesouro de sabedoria que está à nossa disposição, em nosso inconsciente pessoal e no inconsciente coletivo. 

A espiritualidade é a base para que todas as áreas da nossa vida fluam saudavelmente. É preciso aprender a parar de nos conectar com a consciência do outro e passarmos a nos conectar com a nossa própria consciência.  Ficarmos atentos ao que está por trás das aparências.  Ouvir o nosso ritmo interno através da nossa respiração e das batidas do nosso coração. Desenvolver a nossa intuição, inspiração e percepção da realidade.  Valorizar o nosso mundo íntimo, tão ignorado na nossa cultura materialista.

Praticar a espiritualidade nos faz perceber mais facilmente os toques que o Universo nos dá, ou os recados de Deus, que chegam abundantemente em nossas vidas.  Viver a nossa espiritualidade é aprender a reconhecer esses sinais e praticar o que eles nos inspiram, para o nosso bem e para o bem do todo !