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Terapia:  até quando?

Felizmente, contamos, atualmente, com inúmeros tipos de terapias, entre elas as terapias integrativas complementares, que servem para contribuir, de forma sistêmica, com o processo de acessar caminhos de cura ou prevenção de doenças.  Antes de entrar no tema, é preciso lembrar que a palavra terapia vem do grego, “therapeia”, que significa “o ato de curar”, de “restabelecer”.

Pela minha experiência, as pessoas em geral procuram terapias quando estão passando por uma fase muito difícil da vida, seja no aspecto da saúde física como também em outros aspectos ligados aos corpos emocional, mental e espiritual.  Há quem procure terapias para mergulhar mais fundo em seu processo de autoconhecimento.  Existem pessoas, inclusive, com fantasias sobre terapias e terapeutas, a ponto de acreditarem que exista o profissional “ideal”, que “sabe tudo” e que vai resolver todas as suas dores e angústias.

Independente das motivações que levam alguém a procurar por terapias, cabe refletir sobre a questão da duração dessas terapias, pois é frequente a preocupação da pessoa em saber em quanto tempo ela terá os resultados que espera ter (que não necessariamente representam o que ela precisa, prioritariamente, obter de benefícios com a terapia).

A reflexão básica que lhe convido a fazer é:  por que terapias deveriam ter um tempo determinado para acontecer se a própria vida é dinâmica, impermanente e imprevisível? Como determinar um prazo para uma terapia, considerando que cada pessoa é um ser único, um campo único, que se modifica o tempo todo em função de vários fatores, entre eles, genética, epigenética, terreno biológico? Cada pessoa tem a sua própria e única situação em relação, por exemplo, aos receptores celulares, à sua forma de metabolização e de desintoxicação. Cada ser é um universo único!  Estes fatores já são suficientes para flexibilizar qualquer posição rígida quanto à duração e resultados de  qualquer terapia.

Em minha visão (inter e multidisciplinar), os resultados são obtidos por meio de várias atitudes, ações e intervenções que, atuando, em conjunto, no campo da pessoa, trazem resultados benéficos à sua saúde como um todo.  Não é tão simples isolar a “causa” de uma cura ou melhora, nem querer determinar qual é a “melhor” terapia ou terapeuta, embora essa tendência ainda seja frequente. O melhor será sempre o avanço da pessoa em sua jornada de autocura!

Por exemplo:  sentir-se acolhido, compreendido faz parte de um processo terapêutico. O vínculo entre terapeuta e cliente sempre existe em algum nível, o que não significa que tenha que perdurar pelo tempo que a terapia deva durar.  Em outras palavras, o cliente pode sentir a necessidade de mudar de terapeuta, o que não significa que deva parar com a terapia.

Outro exemplo:  a ética, a experiência, as técnicas adotadas pelo terapeuta são essenciais para o êxito da terapia, no entanto, o cliente também precisa estar aberto a fazer a sua parte, buscando compreender e colaborar com o processo terapêutico.  O terapeuta também precisa ter conhecimentos, experiência e sensibilidade para perceber quando é necessário orientar e, até mesmo, encaminhar o seu cliente para outro profissional, em função de um enriquecimento necessário ao processo terapêutico.

O tempo de terapia não vai determinar a melhora de um quadro ou a evolução de uma pessoa.  Tudo depende do ser humano e de como o seu campo se comporta com a terapia, se há ressonância entre a pessoa e a terapia/terapeuta.  Mesmo porque, as coisas não acontecem de forma igual para todos.  Os efeitos de uma terapia dependem do ponto em que a pessoa está e para onde ela quer, de verdade, chegar.

O poder da terapia não está só no terapeuta, mas acima de tudo, na vontade genuína do cliente de se curar ou criar novas realidades para a sua vida, revogando a sua própria avaliação sobre a sua dor, angústia ou doença.  Curar requer amar a verdade, que muitas vezes confronta o cliente, levando-o a desistir da terapia ou do terapeuta.

No meu entendimento as terapias representam o aprendizado contínuo de cuidar de nós mesmos, contando com a ajuda dos profissionais da saúde que adotam uma visão holística, sistêmica do ser humano.  A necessidade de terapia é constante na medida em que sempre há algo a ser reequilibrado em nossa vida.

Terapia ativa o corpo de luz, recobra, limpa, ressignifica memórias que estão no próprio DNA da pessoa, acima das questões perceptíveis através dos seus cinco sentidos, envolve o que é Divino no indivíduo, ou seja, a sua espiritualidade, a sua família espiritual.  Por exemplo:  se uma pessoa está apegada à sua doença e não tem interesse em compreender as origens dessa doença, não dá para esperar que ela entre em processos de cura enquanto ela não enxergar sentido em ativar a sua real vontade de cura.

Sim, terapias, para mim, tem a ver com buscar a verdade sobre nós mesmos.  Verdade essa que ilumina, mesmo quando nos confronta.  Assim, ouso afirmar que terapias são para toda a vida!

Por que e para que tomar florais?

Na minha experiência de mais de 10 anos como terapeuta floral, tenho observado as diferentes reações e percepções das pessoas quanto à forma de encarar os sistemas florais e a sua utilização.

Muitos encaram a toma de florais limitada a uma maneira de lidar com o estresse, outros como uma terapia emergencial, cujo resultado depende de acreditar, outros como um sistema parecido com a homeopatia, até mesmo como um “paliativo” e por aí vai. Percebo também que é frequente a falta de clareza sobre o propósito dos florais, o que eles representam em nossa vida e de que forma eles atuam nos desequilíbrios, transtornos, síndromes e na prevenção de doenças. Então, decidi escrever este post com algumas considerações que podem contribuir para as pessoas que ainda têm dúvidas ou desejam escolher com mais consciência um sistema floral, visando cuidarem-se melhor e integralmente.

Primeiro, precisamos lembrar que os sistemas florais são desenvolvidos a partir da natureza (plantas, minerais, árvores, flores, fungos, líquens, cristais vegetais e minerais e de ambientes naturais) e de princípios científicos (física quântica) e que todo e qualquer tipo de doença tem ligação com os conflitos da alma ou espírito da pessoa (essência do ser) e com a sua personalidade (o ser a partir de suas vivências).

A questão genética, por outro lado, é determinante quando se trata de doenças ligadas ao DNA fixo (que representa de 3 a 6% do nosso DNA).  O restante do nosso DNA é volátil, energético, e portanto, mutável, sujeito a mudanças.

Outra questão a ser considerada para compreender o sentido de tomar florais é que viver, experimentar a vida muitas vezes envolve contradizer a nossa essência, o que gera traumas, enfrentar convenções sociais e culturais, e, inevitavelmente, os conflitos.  Assim, as doenças se estabelecem das mais diferentes formas, não estando presentes somente no nosso corpo físico, mas também nos nossos corpos mais sutis.  Quando existe uma sintonia entre a nossa alma (espírito) e a nossa personalidade, nossa vida se torna mais equilibrada, mais saudável em todos os sentidos.  Caso contrário, as doenças se estabelecem e evoluem, acumulando vários tipos de desequilíbrios que nos tiram a alegria de viver, desequilíbrios esses que podem se tornar irreversíveis.

Segundo o Dr.Bach, que nos anos 30 criou e desenvolveu o primeiro sistema floral do mundo, todas as doenças provêm de sete sentimentos/comportamentos do ser humano:  o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade mental e a cobiça (gula no sentido amplo da palavra).  O equilíbrio seria decorrência da inversão destes estados, nos conduzindo à humildade, a bondade, amor, a doação, a sabedoria, estabilidade mental e emocional, ao desapego .

Quando tomamos florais (ou essências vibracionais) estamos acessando a energia, a bio-informação que vai influenciar na frequência do nosso campo (ou sistema) que é a soma dos nossos corpos (físico e sutis), nossa mente consciente e inconsciente, nossas emoções (ondas de energia com frequências específicas), interpretadas pelo nosso cérebro.  Os florais nos ajudam a entrar em estados de reequilíbrio, saindo da polaridade negativa (nociva) para a positiva (saudável).

Ao tomar florais, há uma diferença entre trabalharmos aquilo que a pessoa é (personalidade e temperamento) e aquilo que a pessoa se tornou ou os estados que se desenvolveram por meoi das suas experiências de vida, embora, frequentemente, as pessoas afirmem para si mesmas e para os outros que são algo que na verdade se tornaram por meio dos seus sofrimentos crônicos.   Por exemplo, o indivíduo por acreditar que a ansiedade faz parte do seu temperamento, quando, de fato, a ansiedade é um transtorno que se instalou como decorrência dos desequilíbrios.

No processo do tratamento floral, portanto, considera-se as tendências naturais da pessoa, que estão em sua personalidade e temperamento (a base constitucional  hereditária, dimensão biológica e instintiva da personalidade),  e também os desdobramentos decorrentes das suas experiências de vida ou os estados que se desenvolvem a partir de suas experiências de vida e que se manifestam por meio de contextos, hábitos, crenças, atitudes, sentimentos, convicções, comportamentos etc.

Os florais funcionam como instrumentos de limpeza, purificação e ativação de estados nascentes (aspectos latentes do nosso ser) para que possamos ser mais nós mesmos e, assim, experimentarmos a vida com mais lucidez, consciência e discernimento.  Ao tomar florais, ativamos um processo de despadronização de sentimentos e hábitos (comportamentos) nocivos, que atrapalham aproveitarmos a nossa vida com mais plenitude e sentido.

Estes padrões nocivos são, muitas vezes, desequilíbrios que se desenvolveram em resposta ao nosso meio ambiente e não desequilíbrios inerentes à nossa personalidade/temperamento.  Assim, num tratamento floral, trabalhamos desde as questões presentes (que mais nos incomodam) como também as questões mais profundas, que envolvem fundos emocionais e seus aspectos subconscientes e inconscientes.

Outra consideração a ser feita é a importância de um terapeuta floral que oriente a pessoa, tanto na escolha dos florais quanto no acompanhamento do seu processo, pois para tomar florais sozinho, é necessário que a pessoa esteja num estágio mais avançado de autoconhecimento e de consciência sobre si próprio e seus limites, o que ainda é raro nos dias de hoje.

Além disso, não é tão simples exercitarmos a honestidade com nós mesmos, devido à nossa auto-imagem idealizada e a questões do ego.  Outro ponto importante: é necessário levar em conta o quanto a pessoa tem ressonância com o sistema floral que pretende adotar, pois não há floral melhor ou pior e, sim, o melhor sistema floral para a pessoa naquela fase de sua vida.

Outro motivo para tomar florais com a orientação de um terapeuta é o trabalho do terapeuta que inclui não expor um fundo emocional para o qual a pessoa não tenha estrutura para enfrentar.  O que não significa que alguém só deva sentir sensações agradáveis quando toma florais.  Muitas vezes, o processo de tomar florais nos revela questões e situações que podem nos incomodar bastante, o que não significa que não tenhamos condições de enfrentá-las.  Além disso, para lidarmos com as nossas “crises de cura”, sempre podemos contar com florais de apoio ou emergenciais, que nos ajudarão em nossa sustentação e ancoramento das energias necessárias para o enfrentamento que precisamos vivenciar.

Ao refletirmos sobre o sentido de tomar florais, temos que entrar também na questão da autoconsciêntica, autorresponsabilidade e jornada pessoal de autocura.  Entre os propósitos do florais, está o de ajudar as pessoas a compreenderem e sentirem-se responsáveis pelos cuidados com sua saúde, com o seu bem-estar e por encontrar seu lugar neste mundo.

Entender o papel que temos ou tivemos em nossas doenças e desequilíbrios é outro propósito básico dos florais, que contribuem para eliminar padrões de retroalimentação das doenças, conduzindo-nos a processos de recuperação da harmonia, de autocura (mais saúde, mais autoconhecimento, mudanças de mentalidade e comportamento).

A participação consciente da pessoa em sua toma de florais é fundamental, ou seja, ela precisa compreender porque e para que está tomando aquele floral.  Somente bebês, crianças pequenas ou pessoas que estão inconscientes devem tomar florais de forma passiva.  Assim, na minha forma de trabalhar com os florais, levo em conta não somente o estado da pessoa, mas também aspectos do seu campo energético e bio-informacional, que exigem uma maior conscientização e reflexão ativa.

Mais uma consideração é lembrarmos que muitas pessoas ficam apegadas às suas doenças, porque, por meio delas, obtêm “vantagens” ou privilégios que não querem perder tais como:  atenção de outras pessoas, comodismo, acomodação, justificativa para não se trabalhar ou trabalhar, entre muitas outras.  Esses benefícios podem ser reconhecidos pela pessoa num nível consciente e/ou inconsciente.  E lembre-se sempre:  florais não ajudam a curar aqueles que não querem curar-se.

Mudanças em nossas vidas, que muitas vezes parecem impossíveis, acontecem sim!  Desde que nos encorajemos ou sejamos encorajados por verdadeiros amigos, familiares ou profissionais de saúde a compreender a nossa própria personalidade, temperamento e as situações que nos levam aos mais diversos estados e situações de vida.

Os sistemas florais são como uma benção em nossas vidas, são recursos valiosíssimos de que dispomos para sair de estados de estagnação e alavancá-los para atividades dentro de um  campo de novas possibilidades para as nossas vidas, dentro da verdadeira abundância!

Aproveito para convidar você para a leitura de outros posts nos quais abordo sistemas florais:

Sistema Floral Joel Aleixo: a alquimia transforma !

Florais de Bach

Sistema Fisioquantic:  a modulação e indução frequencial viabilizando a harmonização energética do organismo

O encanto e a beleza das essências vibracionais Ararêtama

 

 

Terapeuta e Cliente:  um vínculo que precisa ser compreendido  

Depois de 10 anos atuando como terapeuta, decidi escrever este post para expressar a minha visão sobre como vejo o vínculo que se cria entre terapeuta e cliente.  Percebo que, atualmente, existem muitas terapias e técnicas, no entanto, nem sempre temos pessoas que se prepararam e se aprimoraram para trabalhar essas técnicas.  Também existem muitas pessoas interessadas em terapias, no entanto, é comum aparecerem muitas dúvidas na hora de escolher os terapeutas e as terapias. 

O que é ser terapeuta?  A resposta para essa pergunta vai variar muito.  No entanto, acredito que existe um fato na vida de todo o profissional de saúde:  de alguma forma ele foi convocado a fazer um trabalho interior primeiro com ele mesmo para, então, atender as pessoas.  Afirmo isso porque acredito que qualquer profissão é uma reparação, ou seja, de alguma forma nos curamos através do nosso trabalho profissional, que vai nos desafiar de várias formas e também vai fazer florescer os nossos talentos, inclusive os mais ocultos.

Para mim, ser terapeuta é interagir com conhecimentos e técnicas, com a experiência, com a própria sabedoria e espiritualidade e buscar aplicar tudo isso, na prática, da forma mais simples possível.

Penso que a desqualificação do terapeuta desestrutura a vida do terapeuta e a vida do cliente.  Um terapeuta despreparado pode desestruturar tanto o seus chackras quanto os chakras do cliente.  Ter boas intenções, um bom coração, não é suficiente para lidar com a energia e a história do outro.  É preciso trabalho interior, treino, consciência e auto-responsabilidade pelo processo de se tornar e ser terapeuta.

Um dos principais desafios do terapeuta é estar preparado para aceitar o sofrimento do outro.  Mesmo porque, cada um vive o seu processo, ninguém pode viver o processo de outra pessoa.  Quando atendo o meu cliente, tenho sempre em mente que eu jamais poderei fazer por ele (a) o que ele(a) mesmo(a) tem que fazer.  Percebo que muitos terapeutas confundem compaixão com ter que intervir na vida do cliente.  Acredito que terapeutas emaranham mais com os clientes do que clientes emaranham com terapeutas. Portanto, é preciso cuidado para que o terapeuta não se envolva energeticamente com os seus clientes.

Pela minha experiência, percebo que nem sempre o que o cliente fala é importante, porque ele pode estar falando apenas das suas interpretações sobre os fatos de sua vida.  Ou apenas encobrindo fatos que ele não tem coragem de expor.  Por isso, penso que o grande papel do terapeuta é ajudar a pessoa a voltar-se para ela mesma e não para as interpretações que ela faz dos acontecimentos em sua vida.

Assim, lidar com as emoções (que vem do ego) e as informações (ou bioinformações) que estão no campo da pessoa é outro grande desafio do terapeuta.  Quanto trato uma pessoa, estou tratando o campo dela que é composto de energia e informação. Eu tenho que trabalhar em vários aspectos da vida da pessoa, que envolve vários campos sistêmicos.  Da mesma forma, o terapeuta tem que tomar muito cuidado com interpretações.  A interpretação é uma questão delicada nos processos terapêuticos. O terapeuta tem que olhar sentindo, tomar muito cuidado para não cair nas armadilhas da mente, que seduz, engana, ilude.  A interpretação e o excesso de compreensão tiram a força do cliente.  Exemplo:  quando um terapeuta explica demais pode bloquear o campo que está sendo tratado.

Trabalhando várias áreas do campo

Todo terapeuta, uma vez que se dispõe a atender outras pessoas, precisa, antes de mais nada, conseguir, dentro do seu processo pessoal, limpar e curar tudo o que os clientes trazem, que, muitas vezes, é parecido com o que ele sente, pois isso é um chamado da vida para o terapeuta curar primeiro ele mesmo.  Caso contrário, o seu campo de atendimento ficará limitado às suas questões pessoais, que provocarão também limitações no seu campo de atuação como terapeuta.

É muito importante o terapeuta avaliar, constantemente, quais são essas questões, qual a sua responsabilidade nos processos que acontecem na sua vida e limpar essas informações do seu campo.  Também é fundamental o terapeuta  se trabalhar a ponto de não se identificar, para que se torne apenas um instrumento de cura, sem acionamentos emocionais nele mesmo.

Outro cuidado que o terapeuta precisa tomar é o de não alimentar preocupações com o seu cliente, porque a preocupação é uma forma-pensamento que mais atrapalha do que ajuda.  Quando surgem situações difíceis com o cliente, é muito importante estar atento(a) à compreensão e não ao sofrimento ou à preocupação.   A transformação acontece na ação.

É fundamental que o terapeuta se desconecte energeticamente do seu cliente, caso contrário trará problemas tanto para ele (a) quanto para o cliente, como, por exemplo, a dependência.  Com a experiência, o terapeuta vai desenvolvendo uma percepção do campo do seu cliente, e percebe se ele está mais ou menos pronto para acelerar o seu processo de autocura.  O trabalho de um terapeuta tem que ser consciente.  Inclusive para ele se desconectar do cliente.

Entendo que um terapeuta tem que ter força em seu campo (energético e informacional) para sentir-se merecedor e em condições energéticas de atender o seu cliente, como um facilitador.  Caso contrário, haverá a identificação e isso é nocivo tanto para o terapeuta quanto para o cliente.

Por isso, outro aspecto fundamental na vida de um terapeuta é o quanto ele está conectado com a energia da prosperidade, qual é a sua compreensão de abundância, para que o seu campo pessoal possa atuar em níveis superiores.  O terapeuta não atende só com a sua mente.  Ele atende principalmente através da energia do campo.  Assim, no processo de atendimento é necessário atenção e cuidado com as energias intrusas.  Elas costumam se instalar quando a verdade que o campo do cliente traz é encarada de frente, trazendo o que ele precisa trabalhar prioritariamente.  Energias de abuso de qualquer natureza, por exemplo, são portas de entrada para energias intrusas.  Mergulhar na dor também dá espaço para energias intrusas.  Portanto, o terapeuta sempre precisa preparar-se energeticamente para as consultas e tratamentos de seus clientes.

A questão financeira é outro aspecto relevante nos processos terapêuticos.  Observo muitos terapeutas com dificuldades para lidar com a energia do dinheiro:  desde cobrar de forma justa e profissional pelo seu trabalho até administrar as suas finanças.  O terapeuta ajuda, facilita através do seu trabalho e é energeticamente recompensado com o dinheiro.  Ser terapeuta é uma missão e ele ganha dinheiro por consequência.

A auto-responsabilização é outro aspecto relevante de um processo terapêutico.  Tanto o terapeuta quanto o cliente têm responsabilidades a assumir. Alias, é mais fácil o terapeuta mexer no núcleo de problemas dos seus clientes do que nos seus próprios.  Por isso, penso que um terapeuta de verdade é aquele que consegue trabalhar com resultados para si mesmo.  Na medida em que eu me curo, eu ajudo a curar outras pessoas.

Nesse contexto estão as situações chamadas de “urgentes”.  Muitos clientes acreditam que porque pagam um terapeuta, o mesmo vai servi-lo dentro de qualquer necessidade.  Terapeuta não atende urgências.  Quem atende urgências são pronto socorros, hospitais, médicos. E o terapeuta precisa estar consciente de que ajudar o cliente é diferente de submeter-se ao cliente.

O terapeuta é um canal de cura e não é só por meio de palavras que ele age terapeuticamente.  As palavras servem para o esclarecimento.  O trabalho do terapeuta é no campo.  O terapeuta trata sistemas diversos que fazem parte da vida do cliente.  É a maturidade que vai trazendo ao terapeuta uma habilidade cada vez maior de lidar com o seu próprio campo e com o campo do cliente.  Quando estou no campo, estou em outro nível de consciência.  E inclusive posso perceber quando é o ego e quando é a essência do meu cliente que se manifesta.

Aprender a acionar o inconsciente do cliente é a questão de ser terapeuta.  O terapeuta tem que fazer uma estruturação de campo que vai abrir um portal, criar uma ressonância grande para que o campo do cliente possa ser conduzido a novas possibilidades.  O terapeuta sempre tem que estar atento sobre qual ressonância ele está criando nos seus clientes.  Se  os clientes me procuram com questões parecidas com as minhas, é um sinal de que preciso mergulhar nessas questões e tratá-las.  Uma mente poderosa não necessariamente é uma mente preparada.  Há mentes poderosas que penetram as pessoas.  Só ancorado é que o terapeuta pode ser benéfico.  Ou seja, criar ressonância momentânea, se retirar, se reestruturar e honrar a pessoa e a sua história.  O terapeuta tem que tomar muito cuidado para não alimentar o círculo vicioso de prender, aprisionar o cliente.  Terapia não é dependência.

Abrir o portal para novas possibilidades

Na minha visão, o terapeuta tem que estar sempre em formação! Mudar a si próprio, elevar a consciência e discernir sobre o que é preciso focar numa terapia é um grande desafio para o  terapeuta.   Um terapeuta não pode se perder em sua caminhada em nome de atender os seus clientes.  Ou seja, em primeiro lugar vem a caminhada do próprio terapeuta para, então, ele (a) ter condições de cuidar de outras pessoas. O terapeuta tem que olhar para os seus próprios processos dolorosos, ter uma disponibilidade interna para se fazer olhar, aflorar e curar por mais que isso doa…é um trabalho interior que vai até o fim da vida !

Tanto o terapeuta quanto o cliente precisam caminhar expressando sua vida com plenitude e amor. O terapeuta é um facilitador da cura, não a causa da cura.  Para mim, um bom terapeuta é aquele que, independente de conhecimentos, técnicas, protocolos, metodologias, ajuda a ampliar o nível de consciência do seu cliente.

Acredito que, independente de estarmos no papel de terapeuta ou cliente, todos nós estamos aqui para trazer algo libertador para nós e para o mundo.  Temos que ficar atentos para perceber os encadeamentos que o Universo faz para estarmos onde e com quem precisamos estar. Isso vale para terapeutas e clientes!  Ao mesmo tempo, nossos egos (nossas “certezas”) muitas vezes nos levam a caminhos que não necessariamente são saudáveis para nós. Portanto, orai e vigiai.  Interiorização e atenção.  Trabalho interior, hoje e sempre !

Resgatando uma Medicina Sistêmica: livro escrito pelo médico e professor Dr.José Irineu Golbspan

O livro Resgatando uma Medicina Sistêmica, de Dr.José Irineu Golbspan (Paraná, Brasil, 2016) é muito indicado para quem quer  compreender e refletir, à luz do conhecimento e da sabedoria, o que é a verdadeira ciência e a verdadeira medicina. Considero que seja uma obra escrita com muita honestidade, inteligência, cultura e experiência por este médico e professor.

Com muito afinco, o Dr. Golbspan entra em questões históricas, filosóficas, tecnológicas, científicas que nos fazem não só compreender melhor o que é a medicina baseada em uma nova ciência, como também ao que ela deve servir:  à saúde integral, à paz, à felicidade, ao amor e menos à dor, ao temor, ao rancor, ao controle, às estruturas energéticas de pensamento grupal.

Esse livro é uma luz para tantas interpretações errôneas de temas relacionados à medicina e à ciência, por desconhecimento e, arrisco afirmar, até por desinteresse, porque é mais cômodo simplesmente repetir o que se ouve na mídia do que ler e estudar sobre os assuntos que afetam a nossa vida pessoal e coletiva.

Leitura imperdível !

Para entender a radiônica: campos morfogenéticos

Calma! Eu explico! Morfo vem da palavra grega morphe, que significa forma; genética vem de gêneses, que significa origem. Rupert Sheldrake, um dos biólogos mais inovadores deste século, é o criador desse termo tão instigante. Na visão de Sheldrake, os genes estão mais para tijolos do que para projetos de engenharia, pois o material genético não é capaz de explicar, sozinho, a diversidade de formas complexas que os seres vivos assumem na natureza.

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Na visão de Sheldrake, as formas da natureza estruturam-se por meio de campos de informação que trocam dados entre organismos através de ressonância. Esses campos de informação,  campos mórficos ou morfogenéticos são campos de forma, padrões, estruturas de ordem informacional, que organizam não só os campos de organismos vivos, como também de cristais e moléculas. Assim, cada célula, tecido, órgão e animal tem um campo mórfico, um conjunto de informações que guia seu desenvolvimento.

A ressonância mórfica é o mecanismo pelo qual os campos mórficos influenciam uns aos outros e dão origem a seres e sistemas cada vez mais complexos. É um processo de transferência de informação que atravessa o tempo e o espaço. No entanto, quanto mais próximos forem os indivíduos, mais intensa a ressonância mórfica será. Por exemplo: uma pessoa tem ressonância mórfica mais intensa com um parente do que com um indivíduo desconhecido, que mora em outro país.

Através da ressonância mórfica, as informações são passadas entre os campos mórficos. Todos os campos mórficos se comunicam em algum nível. Campos mais complexos contem as informações dos campos mais simples, por exemplo, o campo de um ser humano: ele contém as informações dos campos de órgãos, tecidos, células e átomos que o compõem. Essa interação entre os campos é capaz de provocar mudanças de hábitos a partir da repetição de padrões.

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Sheldrake afirma: “os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações, não energia, e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois de ter sido criados. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.”

Os campos mórficos são construídos pela repetição de padrões de comportamento ou desenvolvimento. O termo “inconsciente coletivo”, criado pelo psiquiatra e psicanalista Carl Gustav Jung, pode ser mais compreendido através da teoria dos campos mórficos, pois é a camada mais profunda da psique onde estariam traços visuais e formas herdadas de seres humanos e outros organismos ancestrais. Na dimensão humana, o intercâmbio de informações por ressonância mórfica explica fenômenos como telepatia e intuição.

Segundo Sheldrake, há vários tipos de campos mórficos, tais como os campos sociais, que regem a forma de organização social, de cupinzeiros, de enxames de abelhas a sociedades humanas, os campos comportamentais, que guiam os comportamentos dos indivíduos, a memória, que também seria um campo mórfico e armazenaria, fora do cérebro, informações e lembranças reunidas pelo indivíduo ao longo da vida.

De acordo com a teoria de Sheldrake, os campos influenciam a nossa saúde, ou seja, as próprias doenças tem seus campos mórficos. Por exemplo, o mal funcionamento do organismo das pessoas de uma família com histórico de doenças ligadas a hábitos ruins impactará negativamente, por ressonância mórfica, no funcionamento dos organismos de seus descendentes. Em outras palavras, hábitos não saudáveis mantidos ao longo de gerações tendem a reforçar a incidência de campos mórficos de doença sobre as gerações futuras ate que a cadeia seja, um dia, quebrada e, por recorrência, hábitos saudável criem um novo padrão no campo mórfico, que será passado às gerações futuras por ressonância mórfica.
Assim, para combater as doenças, temos que diminuir a influência dos campos mórficos dessas doenças sobre o nosso organismo .

quantec_02Uma das formas seria por medicamentos quânticos (que agem por vibração) ou equipamentos como o Quantec, de biocomunicação instrumental, que estimulam o corpo a acessar campos sadios, visando facilitar a recuperação de órgãos e tecidos doentes, por exemplo. Ou seja, as terapias integrativas e complementares incorporaram o princípio dos campos mórficos, visando eliminar ou reduzir a influência de campos mórficos de doença ou distúrbios em campos sadios.

É sempre importante lembrar que as terapias complementares não substituem tratamentos médicos, e sim, são complementos.

Fonte de Pesquisa: materiais e revista Quantum Life agosto 2016.

A BIORRESONÂNCIA NA PRÁTICA

Em um curso de Pós-graduação em Biofísica Quântica e Biorressonância Aplicada à Saúde, reconhecida pelo MEC, que participei há alguns anos atrás, aprendi uma metodologia com enfoque no Método QuantumBio, estruturado num sistema terapêutico criado pelo Prof.Kunio Inamoto, intitulado Terapia OrtoBiomolecular.

A Terapia OrtoBiomolecular é uma técnica terapêutica que visa o equilíbrio biofísico e da energia quântica, ou seja, enfatiza a bioenergética humana. Ela  tem como base a Biorressonância associada ao sistema francês de J.Ménétriér (Anamnese) em Ortomolecular.

Biorressonância é uma análise de perfil energético.  Enquanto a Biorressonância avalia as substâncias e energauraia nos seres vivos, a Ortomolecular investiga e trata as deficiências minerais e de vários oligoelementos que, em falta ou excesso, causam desequilíbrios e desordens orgânicas.

Os principais objetivos da Terapia OrtoBiomolecular são:

  • Identificar e eliminar os parasitas e microorganismos indesejáveis;
  • Identificar e modular metais tóxicos;
  • Identificar e modular a intolerância alimentar e medicamentosa;
  • Identificar e modular a radiação;
  • Avaliar e tratar os sistemas orgânicos;
  • Restabelecer a homeostase quântica do indivíduo, visando a recuperação de sua saúde.

Através da Biorressonância e da Ortomolecular inseridas na OrtoBiomolecular, é possível investigar como está o organismo e neutralizar todas as toxinas que estão impedindo a pessoa de viver de forma saudável e plena.

Com o uso de um aurameter e um kit com mais de 50 testadores, calibrados com padrões Aurameterquânticos específicos,  é realizada uma diagnose no cliente – processo que é diferente de diagnóstico, pois este só os médicos podem fazer, contando com todo um aparato clínico.

Diagnose são parâmetros, referências que levam a uma visão sindrômica da pessoa.  A diagnose levanta tendências.  Desta forma, o cliente fica mais consciente de seus desequilíbrios e pode, então. decidir por um caminho de cura, escolhendo um médico adequado às suas necessidades, com muito mais confiança e contando  ainda com as terapias integrativas e complementares que eu e outros terapeutas podemos oferecer.   Além disso, com base na diagnose, é possível indicar produtos quânticos (frequenciais) como primeiros passos para um tratamento.

O curso de Pó-graduação com enfoque no Método QuantumBIO foi um marcador de águas em minha vida profissional na área da saúde, pois contribuiu significativamente para a minha capacitação profissional em novas possibilidades terapêuticas, além de ampliar o desenvolvimento de minhas habilidades pragmáticas de intuição, graças a uma equipe muito qualificada de professores, com grande experiência clínica e em pesquisas científicas.

Graças a essa formação, ampliei a minha visão sobre terapias integrativas e complementares e tornei-me uma Terapeuta Credenciada QuantumBIO, estando habilitada a incorporar o Método QuantumBio ao meu trabalho de Terapeuta Holística..

Fonte de pesquisa:  materiais informativos QuantumBio

VOCÊ CONFIA NO SEU CORPO?

Nosso corpo é um verdadeiro milagre.  O tempo todo está tentando se adaptar ao ambiente, aos nossos hábitos, ao nosso estilo de vida, a todos os tipos de agressões e, sem nos darmos conta, toma o comando e cria situações como a febre para evitar algo pior do que o que estamos passando.

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Nosso corpo é formado por células.  Uma célula é formada por diversas moléculas.  Como afirma Karen Bergh, “nosso corpo é composto de moléculas. Quando os átomos dentro dessas moléculas agem em conjunto, quando se unem, quando compartilham o elétron, quando trabalham como uma unidade, nós temos saúde”.

As nossas células muitas vezes “gritam” para nos alertar sobre algo que não estamos enxergando ou que teimosamente insistimos em fazer.  Um barulho na mente, por exemplo, pode ser um recado de nossas células dizendo:  “pare de fazer isso ! ”.  Temos que estar atentos e fortes para ouvi-las e interpretá-las, para que nossa consciência tome as rédeas de uma situação difícil, uma doença, uma dor ou qualquer situação cujo enfrentamento é muito importante para a nossa vida.  Se não conseguimos, nossas células, então, tomam a dianteira.

Como afirma Ruth Berger, em seu livro Medicina Intuitiva, “células são guardas da energia, que estão trabalhando no corpo o tempo todo”.  Elas tentam dizer a nós muitas coisas, relacionadas ao que está verdadeiramente acontecendo conosco.  Quanto mais ignoramos as nossas células, mais dor e sofrimento nosso corpo vai vivenciar.  Porque, por não serem ouvidas, as nossas células sofrem.  E quando sofrem, somos diagnosticados com doenças, como o câncer.

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Cirurgias e tratamentos alopáticos ajudam a reduzir o sofrimento, mas nunca responderão qual é a origem da doença, onde e por qual razão começou.  É preciso estudar, ir atrás da causa raiz de uma doença para compreendermos os nossos problemas de saúde. As terapias integrativas e complementares têm um papel fundamental nesse processo.

Aprender mais sobre nós mesmos e nossos desequilíbrios; descobrir e fazer escolhas das melhores terapias para nós; pesquisar, estudar, compartilhara informações e experiências; e ouvir a nossa intuição. Estas são atitudes  fundamentais para o nosso caminho de cura.

INTUIÇÃO: UMA ALIADA DA CURA

Acredito que, um dia, talvez mais breve do que possamos imaginar, as pessoas verão suas doenças como oportunidades de crescimento, melhoria e evolução.  Parece absurdo afirmar que uma doença possa levar a algo positivo, no entanto, é o medo da doença que a torna tão apavorante e pouco aproveitável. Este temor influencia a ponto de ser comum as pessoas não serem instruídas a respeito dos seus desequilíbrios, seja por seu próprio desinteresse ou mesmo por falta de diálogo com os médicos, que muitas vezes nem conversam com os seus pacientes sobre diagnoses ou diagnósticos.

ANOTE: escolher médicos que se comuniquem conosco já é uma forma de usarmos a nossa intuição para a cura, porque nossa força aumenta quando contamos com a força de pessoas em quem confiamos.

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Quando adoecemos, estamos em desequilíbrio, o que requer nosso entendimento sobre o que e por que nosso interior está em desequilíbrio e como encontrar um caminho para a cura. Quando intuímos o que é melhor para nós, nos tornamos senhores de nossa saúde e identificamos, a partir de uma reflexão ativa sobre quem somos e como estamos, quais são as possibilidades de utilizar qualquer forma de cura alternativa, desde que  a ideia de que a doença é incurável seja totalmente descartada do processo.

Sim, eu acredito que um dia as pessoas estarão livres do medo de doenças, porque elas compreenderão melhor os seus desequilíbrios e assumirão a responsabilidade por sua saúde.  E, então, todos saberão combinar seus recursos interiores com a medicina verdadeira, que é a da cura, e que está nascendo a partir da nova ciência que avança em nosso planeta, que eu abordei no post A revolução da nova ciência Outros posts interessantes para sua leitura são O caminho da cura e O que é a terapia radiônica?  

 

Terapia e radiônica: como funciona.

A radiônica é uma arte que tem suas raízes na medicina do século XX e é única porque utiliza consciente e intencionalmente as capacidades espirituais mais elevadas, cuja existência a ciência ainda nega completamente. O tratamento que conta com radiônica é baseado na interação entre a mente do terapeuta e da pessoa que ele auxilia, por meio da utilização de aparelhos que captam as bioinformações que estão em desequilíbrio em seu corpo, a fim de ajudar a restabelecer seu funcionamento natural.aura

A função específica do radionicista é identificar padrões desarmônicos e restabelecer o equilíbrio, por transferência de informações, ajustadas às necessidades do seu cliente.  Esse processo parte do princípio de que os sistemas biológicos podem se comunicar entre si de formas muito especiais.  Essa comunicação acontece quase que exclusivamente fora do alcance dos cinco sentidos.  Alguns exemplos são a comunicação entre seres humanos e plantas, o resultado com simpatias para eliminação de verrugas,  a telepatia entre humanos e a interação entre humanos e  animais domésticos.  Essa comunicação é possível somente quando consideramos outros sentidos, além dos 5, como seu ponto de partida.  A radiônica trabalha com transferência de informação.

No livro “Dimensões da Radiônica”, de David Tansley, a radiônica é definida como um sistema de diagnóstico e tratamento à distância, que utiliza a capacidade humana de percepção extrassensorial, exatamente este sexto sentido, que conta com o apoio de determinados instrumentos especialmente construídos para esse fim, que ajudam a determinar as raízes básicas de uma enfermidade em um organismo vivo. Ou como explica essa frase:  “a radiônica é a ciência que estuda os campos de interação entre as pessoas e seus ambientes e os processos energéticos envolvidos, reconhecendo que a matéria, a energia e a mente estão perfeitamente interligadas“, 

A radiônica parte da premissa de que cada órgão do corpo apresenta uma informação vibracional específica, que é alterada quando o organismo desenvolve uma enfermidade. Desta forma, através de equipamentos geradores, potencializadores e transmissores de vibrações, o terapeuta consegue identificar os desequilíbrios e enviar frequências (bioinformações) para contribuir na restauração da saúde.

No meu trabalho de terapeuta, opero um equipamento radiônico de última geração, o Quantec, um equipamento de biocomunicação instrumental que possui um diodo de ruído branco que, com a ajuda de um computador, permite o acesso a sistemas biológicos, tanto para receber quanto para transferir informações, beneficiando a pessoa que está sendo tratada.  O Quantec integra os conceitos da arte da radiônica à moderna tecnologia (o computador), permitindo ampliar as possibilidades de saúde e bem estar das pessoas.

Um pouco de história sobre a radiônica

Albert Abrams

Dr. Abrams

Os  princípios da Radiônica foram desenvolvidos pelo médico norte-americano Albert Abrams, formado em medicina na Universidade Heildelberg, na Alemanha. Nascido em São Francisco na Califórnia em 1863, Dr. Abrams sempre demonstrou um talento precoce nos estudos médicos, graduando-se com uma idade bastante jovem. Fez cursos de pós-graduação em Londres, Berlim, Paris e Viena e, em seguida, tornou-se um talentoso especialista no campo da neurologia. Também foi diretor da Clínica Médica da Universidade de Leland Stanford, professor de patologia e diretor do Cooper Medical College, sendo presidente da Sociedade Médica de São Francisco. Começou a publicar em 1916 uma revista quadrimestral, publicou vários livros sobre a aplicação prática da sua teoria eletrônica no tratamento das enfermidades, entre eles: “New concepts in diagnosis and treatment”, “Physico Clinical Medicine”, “Spondylotherapy, phisio and pharmacotherapy and diagnostic methods based on a study of clinical physiology”, entre outros. Abrams organizou a “American Electronic Research Association”.

Os novos procedimentos do Dr. Abrams fizeram com que o médico obtivesse resultados espetaculares no tratamento de muitos pacientes, o que despertou o interesse de médicos ao redor do planeta. A nova técnica, criada pelo especialista, também foi extremamente criticada pela sociedade médica conservadora. Médicos de todas as partes dos Estados Unidos – e de outros países na Europa – alegavam que o médico era um charlatão e que desejava apenas ganhar dinheiro com seus tratamentos infundados. A própria revista “Scientific American”, uma das mais famosas do segmento na época, denegriu a radiônica do Dr. Abrams durante consecutivas edições.

Dr. Abrams, porém, também ganhou um grande número de seguidores, que o procuraram para aprender sobre a nova ciência. No auge de sua popularidade, em 1923, centenas de profissionais já estavam usando as máquinas criadas por ele. Profissionais norte-americanos e, principalmente, ingleses encontravam-se com o médico para aprender sua técnica.

Após a morte do Dr. Abrams, em 1924, o principal nome que surgiu na radiônica foi a da quiropata inglesa, Ruth Drown, uma das discípulas do médico. Com os conhecimentos adquiridos, Ruth desenvolveu novas teorias e procedimentos que também foram extremamente criticados pela classe médica, apesar de ter tratado, com muito sucesso, cerca de 35 mil pacientes.

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Quantec

Primeiramente, assim como Abrams, ela indagou a possibilidade de tratamento de pacientes à distância. Esse procedimento poderia ser realizado através da coleta de sangue ou de mechas de cabelo de um enfermo e, ao emanar as vibrações corretas, segundo os conceitos da radiônica, o paciente haveria de ser curado. Além disso, a quiropata desenvolveu um aparelho chamado radiovision,  capaz de fotografar órgãos à distância a partir da coleta de uma gota do sangue do paciente. Essa máquina rendeu a Ruth uma grandiosa fama nesse novo campo médico, tendo obtido sucesso em muitos trabalhos de cura, inclusive casos de câncer.

Os resultados e experiências de utilização da radiônica variam de um sucesso extraordinário e mesmo fenomenal até medíocre, dependendo inteiramente do equipamento utilizado, as técnicas aplicadas e da habilidade e entendimento do operador.

Num artigo publicado em “The Radionic Quartely”, MalconRae, radionicista inglês, fala de uma série de idéias interessantes a respeito dos instrumentos radiônicos e finaliza resumindo dessa forma: “Um instrumento radiônico é uma das peças de um dispositivo destinado a auxiliar o praticante com sensitividade radiestésica a desempenhar o seu trabalho do modo mais eficaz possível e com o menor esforço possível”.

O caminho da cura

“É parte da cura o desejo de ser curado.” – Sêneca

O que é a cura para você? É apenas se livrar de doenças? Pois eu defendo a ideia de que cura é muito mais do que isso! A cura me remete a tudo que envolve aprender com as angústias da experiência humana na Terra, e não só com as doenças.

Na visão da medicina chinesa tradicional, por exemplo, a doença está relacionada a vários sistemas existentes no ser humano, inclusive com a mente e com o espírito.  A doença seria um estado de desequilíbrio que nos força a buscar o equilíbrio.  O próprio sistema imunológico se desenvolveu por causa das doenças, a fim de tornar o nosso organismo cada vez mais sábio para lidar com os fatores que perturbam as condições de sobrevivência em nosso planeta.

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Como viver melhor nesse planeta?

 

Dentro dessa visão, gosto muito de adotar o conceito de saúde do terapeuta e professor Sergio Areias:  a saúde é “equilíbrio e harmonia em todas as áreas da vida.” A verdadeira medicina, desta forma, é tudo que pode ser feito durante o processo da doença, ou seja, até quando existirem sintomas. Esse processo envolve muita coisa que já aconteceu e está acontecendo que precisa ser reconhecida, conhecida e tratada.  Envolve também a prevenção e identificação das causas que estão na raiz dos distúrbios que levam às doenças. As enfermidades atingem todos os nossos corpos sutis, campos estruturais de bioinformação, que permeiam o funcionamento da vida.

Diante disso, reorganizar o nosso organismo, que constantemente é levado ao desequilíbrio frente às atribulações da  vida num mundo tão conturbado, é nosso desafio diário!  Acreditamos que a reversão do processo da doença começa pelo campo espiritual,  que concentra  os caminhos que cada pessoa pode ou deve passar em sua experiência na Terra, de acordo com as informações contidas em seu espírito.  Por mais difícil que seja compreender que o espírito possa ser uma das causas de uma doença,  o fato é que muitos terapeutas apresentam casos de pacientes  com doenças decorrentes de causas espirituais.

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Em busca do caminho do amor

Então, qual é o grande desafio deste trabalho de cura? Entendo que para superarmos as barreiras que existem entre um estilo de vida saudável e os desequilíbrios nos corpos sutis, o fundamental é primeiro escolher o caminho do amor, começando pelo amor próprio e pelo autoconhecimento.  Servir a si próprio, primeiro cuidando de si, para então poder servir ao próximo.  Que a cada dia possamos estabelecer um novo pensar, sentir e agir para nos mantermos no caminho da cura, que é o caminho do amor.